segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Farmácia comunitária

Se existe um jeito de colocar um farmacêutico formado pela UFRJ atrás de um balcão, o jeito é esse, através da farmácia comunitária.
Como funciona ?
farmacêutico comunitário é aquele que atende o paciente ou utente diretamente no balcão de uma farmácia comunitária, drogaria, ambulatório ou serviço de atenção primária.
Ele analisa a conformidade das prescrições e dispensando os medicamentos, seguido de orientações quanto ao uso racional dos fármacos e adesão à terapêutica. Realiza ainda ações de atenção farmacêutica ou acompanhamento farmacoterapêutico.
farmacêutico comercial é o co-responsável pela qualidade dos medicamentos dispensados, obedecendo desta maneira, as boas práticas de armazenamento e dispensação.
Tem a função, ainda, de escriturar o livro de registro de medicamentos controlados ou sistema informatizado, prestando contas às autoridades sanitárias, embora em Portugal, este procedimento esteja praticamente ultrapassado, em virtude das farmácias comunitárias possuirem sistemas informáticos creditados pelo Infarmed - I. P.(Portugal) (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, Instituto Público), e pela Anvisa (Brasil) (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o que permite dispensar o livro de registos.
A Legislação Brasileira obriga todo local de dispensação de medicamentos ter um farmacêutico responsável durante o período de funcionamento do estabelecimento.

e como o prometido...

Fármacos


Fármaco é o princípio ativo de uma forma farmacêutica. Tanto pode significar remédio quanto pode significar veneno. É definido como uma substância química que interage com uma parte do corpo para alterar um processo fisiológico ou bioquímico existente. Pode diminuir ou aumentar a função de um órgão, tecido ou célula, mas não pode criar novas funções para eles.


Portanto, para evitar que o fármaco de um determinado medicamento se torne um veneno no seu organismo, afetando, assim, o funcionamento bioquímico do mesmo, é de alta importância de que não se utilize medicamento de forma indiscriminada ou erroneamente auto-receitada 

Todo farmacêutico é louco ?!

 Muitas pessoas insistem em dizer que quem faz farmácia é louco pelo simples fato - ou devo dizer, boato? - de que estudamos 5 anos para trabalhar atrás do balcão. MENTIRA! Esse é o tipo de afirmação para pessoas de pouco instrução e, assim como chamar drogaria de farmácia também está absolutamente incorreto, afirmar que quem cursa farmácia é balconista está errado! Para quem ainda se pergunta qual é a diferença entre farmácia e drogaria, é bem simples: Experimente pedir um remédio que necessita ser manipulado, em uma drogaria... Pois bem, primeiro precisamos saber que Farmácias são estabelecimentos de venda e manipulação de medicamentos com fins profiláticos, curativos e afins. Drogarias são estabelecimentos de vendas de produtos farmacêuticos prontos para consumo, dispensando qualquer manipulação e não é necessária a obtenção de um técnico responsável. 
É bom saber, também, que é errado chamar medicamentos de remédio pois remédio é qualquer forma terapêutica e medicamento é uma forma farmacêutica que contém um ou mais princípio ativo que age de forma profilática, curativa e afins. 
Sabendo melhor agora algumas especialidades farmacêuticas, você já sair por ai dizendo que não: Quem faz farmácia não é louco, que os farmacêuticos são os guardiões da cura e os intermediários do alívio, que expressam sua compaixão pela dor alheia dedicando meses do seu ano a desvendar novos fármacos (explicarei no próximo post) para lhes propiciar conforto e garantir-lhes a libertação de enfermidades ou pelo menos o alívio para as mesmas.